De riquezas sem igual
De suas jazidas mil
As belezas do pantanal
Fazem parte territorial
Muito de ti poderia falar
Mas até seria enfadonho
Poderia até seu hino cantar
Mas com seu povo medonho
Começo a me calar
Mas no seu descaminho
Onde outrora virtudes
Hoje mora em si o espinho
De homens fracos e rudes
Ao invés de espaço lutar
Procuram facilidades
Em grupos se comungar
Para sua pátria afanar
Ora! Onde vamos parar
Do seu erário tudo tiram
Para se locupletar
Usam de deslavada mentira
Para no seu lugar perpetuar
Mas ainda tenho esperança
Que no dia que desfilar
Que possa uma criança
De sua pátria orgulhar
No meu Brasil acredito
Que um dia isso possa mudar.